Bope fechou uma parceria com a Associação Brasileira de Rugby (ABR) para que a seleção nacional dê consultoria técnica e tática para o time que está sendo montado pela tropa de elite. Em troca, policiais vão dar aulas de motivação e de "resistência mental" aos jogadores da seleção brasileira, que, segundo o técnico Pierre Paparemborde, precisam se fortalecer psicologicamente para conquistar a inédita classificação para o mundial.
Há um ano, o rúgbi (esporte jogado com os pés e com as mãos que se assemelha ao futebol americano e é praticado em 120 países) foi incluído na rotina de treinamentos de força do Bope. Agora, os policiais pretendem disputar o campeonato carioca. O preparador físico do Bope, Jorge Otero, precisa de autorizações do governo estadual para levar o projeto de montar um time adiante. A idéia é selecionar cerca de 150 policiais da tropa para se revezarem entre os 25 jogadores - reservas e titulares - necessários para formar o time. O comandante da unidade, o coronel Pinheiro Neto, um apaixonado pelo esporte, deve ser o técnico da futura equipe.
Otero disse que o esporte tem semelhanças com o trabalho desenvolvido pelo batalhão. O grupo já tem treinado nas praias do Flamengo e do Leme a cada 15 dias. Segundo ele, forças policiais inglesas e francesas têm o rúgbi entre os exercícios da rotina. O time ainda não está montado, mas já tem uniforme. O técnico da seleção brasileira, Pierre Paparemborde, mandou fazer uma camisa preta com o símbolo do batalhão.
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